sábado, 17 de maio de 2008

O Receio e A Mudança

E lá vai ele... Montado em seu corcel negro, envolto em sua armadura dourada a vagar cabisbaixo por um mundo que ele bem conhece.

Lutou, sangrou e se esquivou tanto que cansou. Cansou de adiar o inevitável.
Também pudera! Com uma rival daquelas era certa a sua derrota.
Nem todo o esforço do mundo é capaz de pará-la. Por mais que fique ausente por uns tempos, sempre manda seus sinais pelo ar, anunciando sua volta.

Ah a Mudança... Impiedosa com aqueles que não a aceitam, porém Deusa generosa de seus aliados.

O Receio nunca conseguiria se aliar a Ela.

Coloca seu elmo, olha pra trás pela última vez novamente e sai à procura de outro lugar para ficar. E fica à espreita... Esperando uma brecha que facilite o seu retorno.

Mas o que ele nunca reparou é que a cada retorno, uma nova barreira se levanta. Mais alta e mais forte.

E eu, que já fui coroado Rei de mim, lanço outro decreto:


Que saia daqui qualquer outro que tema a Mudança.
Saibamos usá-la a nosso favor.

E que a Prosperidade seja convidada de honra no banquete dessa noite.

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